26 de maio de 2009




.Depois a gente volta. Sempre voltou.
Ai... A saudade
Disseca o meu coração
Paralisa sua contração
Me mata aos poucos
Com o cansaço e o esquecimento
Que por vezes, acontece!
Vontade
Inconscientemente, decido voltar
Lá atrás
Onde não sabia como era pisar firme
E quando não sabia que a dor seria grande
Mas suportável.
Saudade
Nunca efemêra.
Exorbitante!
Ai... Ai... A saudade



Corpo (o) culto


Meu corpo carrega minha história
Memória.
Palavras que saem da boca e se instalam em minha pele
Meu corpo é um livro
Com seus erros ortográficos
Suas morfologias e epistemologias em cada curva
Meus músculos se assemelham as orações bem formuladas
Criadas.
Meu corpo é livre
Eu tento o conhecer... Reconhecer... Ceder...
Seus restos... Sao rastros...
Retratos.
Consciência... Ausência...
Essência/Existência.
Eu sou...
O que meu corpo é!

6 de maio de 2009

Há um vilarejo em mim!

Ei... Você aí...
Deixa de ser criança.
Estou cansado dessa andança
Procurando alguém que me possua
Você não vale nada
Usa, abusa e descarta
É assim?
Vai pra longe de mim
Mas não se perca
No meu mundo café com leite!