24 de fevereiro de 2010

.carnaval(ex).

Eu me lembro bem o que fazia ano passado nesta mesma época.
Sofria de amores.
Amores que não se completavam.
Escrevi um "amor de carnaval".
Declarando todo o meu amor. Toda minha ilusão.
Olhava para os montes e não via o horizonte.
Eu sofri.
Amores antigos vieram a tona, dilacerando meu pobre e vazio coração.
Esse ano não poderia ser diferente.
Estava tomado por um ar de liberdade.
Lá fui eu para a rua.
A procura da "felicidade".
Surpreendentemente, eu a encontrei.
Era azul, cheia de estrelas e sorria pra mim.
Encontrei um certo alguém, que segundo os fúteis horóscopos, pode vir a ser o grande amor da minha vida.
Me entreguei intensamente, e sentia o mesmo do lado de lá.
Era tão recíproco. (É)
Vivi momentos maravilhosos e inesquecíveis, que se petrificaram e estão guardados no meu baú de recordações.
"Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundos, mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força consegue destruir".
Tive medo e fui frágil.
Nada que a força de uma grande paixão pudesse aliviar.
Alivia a minha alma.
Hoje, nem consigo explicar tudo o que sinto.
Uma miscelânea de sentimentos que tomam conta do meu eu.
E o ajudam a crescer.
Chegou em um momento em que eu necessitava de carinho e afeto.
Em um momento em que a solidão era exorbitante e me feria.
Um amor de carnaval que sobe ladeiras, serras, montes e lugares desconhecidos.
Desafiador.
Agora, consigo enxergar o horizonte além dos montes.
Exatamente onde você se encontra.
Só posso dizer que:

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