23 de novembro de 2009

Um gosto de sempre querer mais

Depois de ver rostos, de ver afetos,
Eu sinto gostos.
Gosto de lágrima, gosto de saudade...
Se dissolve no meu paladar como areia no mar.
Tantas coisas com cheiro de lembranças, permeiam todo o meu corpo, me fazem querer voltar, partir.
Ah, essa garganta engasgada com palavras nunca ditas.
Eu me divirto. Meus pés parecem não querer parar.
Mas depois eu me ignoro, me detesto, justamente pelos sentimentos que sinto.
Saudade que dói. Saudade que constrói.
Depois que parti nunca mais fui o mesmo.
E só me lembro disso...
O que eu era já não se encontra criptografado em minha caixa de memórias.

Verão/2009

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